sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Navio Gil Eanes



 O Navio Gil Eanes (Séc. XX)


O navio-hospital Gil Eanes, construído em Viana do Castelo, em 1955, apoiou, durante décadas, a frota bacalhoeira portuguesa que actuava nos bancos da Terra Nova e Gronelândia. A bordo, ainda se podem observar os equipamentos, que na sua época, eram dos mais modernos. Navegou até 1973 tendo caído em degradação. Foi salvo da sucata por um grupo de Vianenses. O projecto de reconversão transformou-o em Núcleo Museológico e Pousada da Juventude, proporcionando aos seus visitantes uma experiência inesquecível. Hoje, assume-se como pólo de atractividade para Viana do Castelo.

Praça de Touros



Praça de Touros (Séc. XIX/XX)


A primeira tourada que se realizou em Viana do Castelo foi em 1871, com a instalação da primeira praça de touros, ainda de madeira e integrada nas festas da Senhora d’Agonia. 
Em 1949 foi construído um edifício definitivo pela empresa da Praça de Touros Lda, formada por 32 sócios. A nova praça era composta por 4900 lugares e 18 camarotes, dispondo mesmo de uma pequena capela no interior. Depois de uma intensa actividade inicial o número de espectáculos foi diminuindo. 
A partir dos anos 90 (século XX) passou a receber apenas uma tourada por ano, por ocasião da Romaria d’Agonia. 
Em 27 de Janeiro de 2009, a Praça de Touros foi adquirida pela Câmara Municipal de Viana do Castelo pelo preço simbólico de 5127,74€.

Estação do Caminho-de-Ferro



 Estação do Caminho-de-Ferro de Viana do Castelo (Séc. XIX)

 
A Estação do Caminho-de-Ferro de Viana do Castelo começou a ser construída em 1878 e só seria dada por concluída em 1882. O seu projectista e director de obra foi o Engenheiro Alfredo Soares, que nasceu na cidade do Porto a 26 de Outubro de 1852. Trata-se de um edifício de traça sóbria, mas pujante e imponente, extremamente funcional, com três pisos centrais. A pedra de construção é magnífico granito de Afife, de grão finíssimo e admiravelmente trabalhado. Em frente da estação, encontra-se uma estátua que evoca o folclore local, dando as boas-vindas ao viajante.